terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ENCERRAMENTO







Encerramento do Programa Gestar II e fechamento do LeiturAção- Projeto de leitura do Município de São Leopoldo – 05/12/2009

O encerramento do PROGRAMA GESTAR II constou das seguintes atividades:

1ª Parte: Encerramento do GESTAR II:

Prof.ª Lucrécia : registrou as boas-vindas aos presentes e fez a apresentação de um grupo de alunos das oitavas séries, da E.M.E.F. Santa Marta, encarregado de apresentar uma coreografia que resultou da leitura do livro O rapaz que não era de Liverpool, de Caio Riter;

Prof.ª Lucrecia: teceu comentários sobre as realizações do Gestar II em nosso Município, os eventos paralelos decorrentes, além do nascimento e resultados do projeto LeiturAção;
Prof.ª Regina – fez uma exposição sobre o andamento e os resultados das turmas do GESTAR de Matemática;
Prof.ª Juraci e Prof.ª Luciane – fizeram a apresentação do andamento e dos resultados dos grupos do GESTAR de Língua Portuguesa;
2ª Parte: Encerramento do projeto LeiturAção:
Apresentação das escolas que desenvolveram projetos vinculados a essa proposta.
3ª Parte: Palavras da Secretária Municipal de Educação: Prof.ª Maria Luisa da Cunha Sedrez






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Ao final, das apresentações, pensamos que cabe a fala de Fernando Sabino, que diz:

De tudo ficaram três coisas:

A certeza de que estamos começando,
a certeza de que é preciso continuar
e a certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.

Fazer da interrupção um caminho novo,
fazer da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte,
da procura um encontro.

Fica a promessa do reencontro ... Fica o desejo de boa sorte ... Fica a vontade de que lutem e vençam...

AVALIAÇÃO do GESTAR em SÃO LEO

ENCONTRO DO DIA 03/12/09

1.RECADOS:
1.1 Local do próximo encontro: Teatro Municipal, às 8h30min
1.2 Projetos prontos podem ser entregues na SMED em meu nome.
1.4 Encontro de encerramento, no dia 05/12, vale presença.

2. OBJETIVOS:
2.1 Avaliar o(a) cursista, a formadora, o material e o programa GESTAR;
2.2 Caracterizar figuras de linguagem;
2.3 Identificar as figuras de linguagem usadas na linguagem cotidiana;

3. DESENVOLVIMENTO

3.1 Resposta a um questionário de avaliação sobre o cursista, a formadora, o material e o programa GESTAR;

3.2 Exposição da formadora sobre figuras de linguagem;

3.3 Filme O carteiro e o poeta.

3.4. Confraternização entre cursistas e formadora.

domingo, 29 de novembro de 2009

Encaminhamentos para o final


ENCONTRO DO DIA 26/11/09

Lembramos que estamos em fase de conclusão do programa GESTAR II em nosso município, portanto é chegado o momento das entregas dos projetos e dos portfólios dos cursistas. Além disso, a próxima semana está repleta de eventos, para os quais os cursistas estão convidados: Feira do Livro de São Leo, cujo início será em 28/11/09; em 30/11 – Encontro com Marô Barbieri (18h30min até 20h); em 01/12 – Encontro com Caio Riter e Luís Dill (18h30min até 20h) – processo de criação e literatura juvenil, ambos na feira do livro; em 05/12 – Encerramento do programa Gestar II e do projeto LeiturAção.

Depois disso, concluímos o tema Variantes lingüísticas: desfazendo equívocos, e refletimos sobre a posição docente adequada frente aos diferentes comportamentos lingüísticos dos alunos e nosso compromisso de desenvolver-lhes sua competência lingüística. Por fim, passamos ao tema principal do encontro de hoje: GRAMÁTICAS E SEUS VÁRIOS SENTIDOS.

Como ilustração, provocamos um debate entre supostos professores que defendem e supervalorizam o ensino da gramática normativa (ensino prescritivo) e professores que consideram o ensino da norma culta simplesmente uma arbitrariedade. Após essa reflexão, concluímos que precisamos ajudar o aluno a desenvolver a capacidade de compreender e a de produzir os mais diferentes tipos e gêneros textuais para as mais diferentes situações de uso da língua. Então há necessidade de ensinar-lhes também a norma culta para que eles tenham mais opões de uso da língua e se tornem mais capazes de se desenvolverem como cidadãos. Nunca, porém, considerando-a melhor que os outros dialetos, mas como mais um recurso a ser usado em determinados ambientes e situações.

Para reforçar o tema, os cursistas ainda leram e refletiram sobre um texto de Irandé Antunes, intitulado Muito além da gramática, por um ensino sem pedras no caminho, e analisaram as idéias principais do mesmo.

Ainda assistimos ao filme de Darci Ribeiro O povo brasileiro.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

IMBRICAMENTO entre sociedade, cultura e língua


ENCONTRO DO DIA 19/11/09

Estamos lembrando a nossos cursistas que já podem ir entregando seu projeto.

A partir do conteúdo da aula passada, avançamos para a norma culta; a língua oral e a língua escrita, ressaltando a importância de o docente refletir sobre sua posição frente aos diferentes comportamentos lingüísticos dos alunos e seu compromisso de desenvolver-lhes sua competência lingüística.

Num segundo momento, partimos para a organização de um painel com recortes de pano que reforcem a idéia de imbricamento das instâncias Língua, Sociedade, Cultura Brasileira.

Previmos, ainda, uma tarefa de casa para nossos cursistas: preparar um relato de uma experiência sobre o ensino de um conteúdo gramatical.

Fazendo ARTE


ENCONTRO DO DIA 14/11/09

Após os recados e a lista de objetivos, iniciamos com uma revisão da aula anterior, em seguida, passamos ao estudo sobre registros e suas modalidades; depois passamos ao estudo dos dialetos, idioletos e registros

Num segundo momento, esteve conosco a Prof.ª Nara Locatelli, especialista em Educação Artística, para desenvolver o item: Arte: a arte na vida cotidiana, características e formas de arte.
Então, ela coordenou uma oficina de pintura, onde o trabalho transcorreu assim:

Material necessário:
1 pote de tinta de 250ml (pode ser tempera ou acrílica).
1 pincel chato n.º: 22 ou 24.
1 folha de papel canson branco, tamanho A3..
Jornais velhos para forrar as mesas.
Pote para colocar os pincéis na água após o uso.
Avental para proteger a roupa.
Obs.: o material acima é individual.

Descrição da atividade.
Dispor as classes ou mesas de forma que seja possível cada participante circular em torno das mesmas;
Forrar as mesas com jornais;
Dispor sobre os jornais uma ao lado da outra as folhas de papel canson (uma por participante);
Em uma mesa, à parte, misturar as tintas criando cores inusitadas (uma nova cor por participante, em quantidade que, imagine-se, seja suficiente para pintar todo o espaço de uma das folhas do papel canson);
Cada participante ficará em frente a uma das folhas do papel canson, com sua tinta em uma das mãos e um pincel em outra;
Ao sinal do orientador da oficina, cada participante começa a pintar livremente no papel a sua frente,;
Haverá uma palavra de ordem que poderá ser “trocou”, ao sinal da qual cada participante sempre segurando sua tinta e seu pincel, se dirigira para a esquerda e reiniciará sua pintura no próximo papel, tomando-se o cuidado de não pintar por cima da interferência já feita pelo outro participante e circulando assim várias vezes por cada papel até que a folha toda receba uma camada de tinta através das pinceladas.
É importante que não fique aparecendo papel, pois está sendo executada uma atividade específica de tinta sobre papel e neste caso sempre deverá ter-se o efeito de tinta no acabamento do trabalho;
A identificação deverá ser executada após a tinta seca e de maneira discreta, preferencialmente usando tons que já estejam presentes no trabalho.

Conteúdos e objetivos que poderão estar sendo enfatizados:
Disciplina, organização, respeito, orientação espacial, coordenação motora fina e grossa, linhas, cores, luz e sombra, criatividade, produtividade, participação, aceitação, integração, contextualização de saberes culturais diversos, motivação de pesquisa da vida e obra de artistas, autoavaliação.

Humildemente aceito sugestões e relatos em meu blog e meu e-mail.
naralocatelli@hotmail.com
http://pt.netlog.com/locatelliartes
Nara Locatelli

Obs. A professora ainda apresentou e comentou imagens de trabalhos em exposição na BIENAL em POA.

À Prof.ª Nara cabem nosso reconhecimento e admiração pelo trabalho realizado.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009



ENCONTRO COM ESCRITORAS

ENCONTRO DO DIA 05/11/09

Nesse dia, começamos com nossos recados. Depois listamos nossos objetivos, quais eram:
1. Relacionar Língua e cultura;
2. Caracterizar Dialeto e Idioleto;
3. Identificar registros e suas modalidades;
4. Participar de uma mesa redonda com apresentação das escritoras Ninfa Parreiras e Georgina Martins – com mediação da Prof.ª Simone Assumpção.

Na sequência, fizemos uma revisão da aula anterior e comentário sobre o filme O Ponto de Vista:
1) Qual a intenção do filme?
2) Quais os pontos de vista apresentados no filme?
3) Algum deles combina com o seu?

Em seguida fizemos a distribuição da seguinte tarefa para casa :
Ler a Unidade 1 (p.13), do TP1, e responder às questões seguintes:

Qual a concepção de LINGUAGEM para os sociolinguistas?
Que elementos são importantes no processo de interação?
Por que são importantes as condições sociais e históricas numa interação?
Qual a relação que se estabelece entre sociedade, cultura e língua?
Por que podemos dizer que língua é um sistema aberto e em construção?
Quais são as formas de variação da língua?
Depois de ler os textos RETRATO DE VELHO (TP1, p.14) e CIÚME (TP1, p.20), responda:
a) Que exemplos de variações lingüísticas são apresentadas nesses textos?
b) Qual o critério que determina essa variação?
c) Em que aspectos diferem as falas das personagens?
O que é norma?
Qual é a relação entre o pertencimento a grupos e o uso da língua?
O que é dialeto?
Quais os tipos de dialetos existentes?
O que é idioleto?
O que é registro?
Quais são as modalidades de registro?
Qual a importância, do ponto de vista pedagógico, que nos apresenta o estudo dos registros?

Por último, fomos ao Teatro Municipal, onde se fizeram presentes, as escritoras Ninfa Parreiras e Georgina Martins, além da Prof.ª Simone Assumpção. Elas falaram sobre literatura infanto-juvenil. As duas primeiras além de professoras são escritoras de obras infanto-juvenis.

Foi muito bom ouvirmos outras vozes que se somam à nossa para falar da importância da leitura para as crianças desde seu berço.

domingo, 1 de novembro de 2009

ENCONTRO - DIA 29/10/2009

O objetivo desse encontro era o de identificar os pontos de vistas nas interações humanas;

1) Começamos com a leitura de um poema de Mário Quintana (Ler é Saber nº 3 – 2009)

Seiscentos e sessenta e seis

A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas: há tempo...
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, passaram sessenta anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me desse – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...

E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das
horas

2) Questionamos sobre qual o significado de uma semana para cada um dos cursistas. Em seguida, trocamos idéias sobre a questão tempo.

3) Depois passamos à leitura do texto e aos exercícios propostos: Uma semana e vários pontos de vista (118 – AAA1)

4) Fizemos, também, leituras e comentários do TP1 sobre O ponto de vista, incluindo a Charge do Quino p. 146 TP 1

5) Por fim, assistimos ao filme O ponto de Vista.

ENCONTRO - DIA 22/10/2009

A) Começamos com uma síntese sobre argumentação, tema do encontro anterior. Nesse momento, focalizamos alguns pontos, como:
1. O linguista Oswald Ducrot afirma que a argumentatividade está inscrita na própria língua.
2. Em sua gramática, esse autor afirma que toda a língua possui mecanismos argumentativos = marcas lingüísticas de enunciação ou da argumentação, considerados como modalizadores, cuja função é a de determinar o modo como aquilo que se diz é dito. Ex.: até, inclusive, até mesmo – A apresentação foi coroada de sucesso, estiveram presentes personalidades do mundo artístico, pessoas influentes do mundo político e até mesmo o Presidente da República.
Em escala contrária, usaríamos outros operadores: Ex: O rapaz era dotado de grandes ambições. Pensava em ser, no mínimo (pelo menos, ao menos), prefeito da cidade.
Estratégias argumentativas ou recursos argumentativos são as maneiras que usamos num texto para convencer nosso interlocutor.
3.Um texto busca convencer o interlocutor acerca de uma idéia principal, chamada de TESE. Essa será defendida por meio dos ARGUMENTOS, que são as razões utilizadas para convencer da validade da tese.
4.Usamos diferentes tipos de argumentos em nossos enunciados:
- argumentos baseados no senso comum, sem necessidade de comprovação;
- argumentos baseados em provas concretas (resultados de pesquisas, estatísticas)
- argumentos por ilustração (generaliza a partir de uma particularidade);
- argumentos por exemplificação (a partir de um exemplo, generaliza);
- argumento de autoridade (recorre a fontes de informação renomadas);
- argumento de raciocínio lógico (causa e conseqüência, e de condição).
Importante: defender uma tese com argumentos fortes, coerentes e coesos. Se na argumentação, houver um argumento mal-construído, a tese pode ser derrubada.
O sentido global do texto e o objetivo da argumentação são os responsáveis pela qualidade desse processo.

B) Em seguida nossa atenção dirigiu-se para a o fenômeno da intertextualidade
Refere-se a um fenômeno que acontece em toda a nossa vida, em particular na linguagem e resulta de estudos recentes, especificando, trata-se do diálogo que existe entre os textos, antigos ou contemporâneos, mas que mostram que nenhum texto surge do nada.
Quando pensamos, fazemos, falamos ou escrevemos alguma coisa, estamos realizando algo que tem a ver com o que outros já pensaram, fizeram ou escreveram. Do mesmo modo, quando produzimos textos, eles são o resultado da influência de outros já produzidos anteriormente.
Esse fenômeno recebe o nome de INTERTEXTUALIDADE. (ligações que existem entre-textos).
Podemos comparar esse fato com o que acontece em nossas vidas: não podemos imaginá-las separadas de outras; do mesmo jeito, os textos que produzimos mantêm ligação com outros que circulam ou já circularam na nossa cultura.
Desde o início de nossa civilização os homens exercem influência uns sobre os outros. O que somos hoje – bons ou menos bons – é o produto de muitas conquistas e muitos problemas vividos pelas gerações anteriores. Os legados de cada geração vão passando às subseqüentes.
A partir da antiguidade, a história mais recente nos mostra como homens e mulheres são capazes de deixar marcas indestrutíveis para a posteridade. Basta lembrar os legados de gregos, romanos, árabes, árabes, italianos, franceses, em certos momentos de nossa história. Atualmente, vale lembrar a influência dos USA.
Por outro lado, mesmo acontecendo assim, criamos textos novos, porque existe outro elemento a considerar na leitura e na produção textual. Trata-se do PONTO DE VISTA.

Então, a par da intertextualidade, temos que considerar o papel do ponto de vista e as influências de ambos em nosso cotidiano, bem como em nosso contato com obras de arte, em nossa leitura de mundo que pode tornar-se mais crítica e mais sensível, além de nos tornarmos melhor preparados para explorarmos esses tema com os alunos.

C) Depois houve a exposição de vários materiais que possibilitaram a comparação, a reflexão e o debate sobre o tema em estudo: a canção Teresinha de Jesus e a letra da música Teresinha, de Chico Buarque de Holanda; o vídeo Os trapalhões - Teresinha; a canção Café da manhã, de Roberto Carlos, com os Trapalhões.
D) Estudo dos tipos de intertextualidade. Ilustração por meio do vídeo El Grand Dictador.
E) Ainda, oportunizamos mais análises e debates dos textos de São Paulo, Luís de Camões e Renato Russo sobre o amor.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

ENCONTRO DO DIA 15/10/2008

1. OBJETIVOS:
1.1 Identificar as marcas de argumentatividade na organização dos textos;
1.2 Identificar diferentes tipos de argumento que sustentam uma argumentação textual;
1.3 Reconhecer a qualidade de uma argumentação textual.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Síntese da aula anterior:
2.2 Apresentação do vídeo de Rubem Alves sobre Educar
2.3 Apresentação da estrutura do TP6 – Unidade 21: ARGUMENTAÇÃO e linguagem
2.4 Exemplificação por meio textos publicitários, coletados de jornais da semana. Análise, discussão, reflexão sobre os argumentos explícitos ou implícitos nos textos.
2.5 VÍDEO: Vídeo espermatozóide – após slide nº 9
2.6 Vídeo: O rei dos elogios de Quixaronubim: após slide 11
2.7 Sereia ou baleia? ppt. após slide nº 51
2.8 Brincadeira do TROCA-TROCA – após slide 54

3. Texto DIA DO PROFESSOR (Moacyr Scliar- ZH de 13/10/2009 -p.2) – ler, localizar argumentos, classificá-los.

4. Tarefa para casa:
Selecionar uma tarefa do AAA6 – relativa à Unidade 21 – e desenvolver com seus alunos.

CARACTERIZAÇÃO DO REESCREVER

Conforme os PCN de Língua Portuguesa do 1º e 2º ciclos (MEC, 1997: 47-48) para planejar o trabalho da reescrita, importa considerar que:
"[...] o objetivo é que os alunos tenham uma atitude crítica em relação à sua própria produção de textos, o conteúdo a ser ensinado deverá ter procedimentos de revisão [...]
[...] ensinar a revisar é completamente diferente de ensinar a passar a limpo um texto corrigido pelo professor. No entanto, mesmo assim, ensinar a revisar é algo que depende de se saber articular o necessário (em função do que se pretende) e o possível (em função do que os alunos realmente conseguem aprender num dado momento). Considerar o prévio do aluno é um princípio didático para todo o professor que pretende ensinar procedimentos de revisão quando o objetivo é muito mais que a qualidade da produção - a atitude crítica diante do próprio texto".

ENCONTRO do dia 08/10/2009

ENCONTRO DO DIA 08/10/09

1.RECADOS:
1.1 Troca do dia 03/10 pelo dia 15/10 no mesmo local, que poderá ser usado até o dia 22/10/09.
1.2 Avaliação processual das cursistas: tarefas, assiduidade, projeto, contribuições.

2. OBJETIVOS:
2.1 Identificar parâmetros de avaliação e ações necessárias para o desenvolvimento da escrita dos textos dos alunos;
2.2 Relato de atividades usadas na revisão e edição da escrita de seus alunos;
2.3 Refletir sobre o tratamento do erro na produção escrita do aluno e examinar o emprego de critérios a serem usados na escrita, leitura, avaliação e reescrita do mesmo.

3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Apresentação do Tratamento do erro... em ppt

3.2 Leitura do texto e reflexão sobre o mesmo:
O significado da reescrita de textos na escola: a (re)construção do sujeito-autor.

3.3 Apresentação de cursistas que queiram demonstrar seu método de avaliação das produções escritas
dos alunos

3.4 Apresentação de um roteiro de critérios de avaliação de PTs

3.5 Apresentação e reflexão dos cursistas sobre a Coesão textual, no AAA5 – versão Professor, aplicado em seus alunos.

3.6 Em subgrupos de 3, realizar atividade 9 – TP6 – p. 148

3.7 Comentar a leitura do TP6: texto de Leonardo Boff – p.126 – e texto p. 129 a 130.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

SEMANA DE IMERSÃO no GESTAR II


Na última semana de setembro, aconteceu a segunda estapa de formação do GESTAR II em POA. Foram encontros onde aconteceram relatos de experiências, enriquecimento de conhecimentos e mais sugestões de atividades para passarmos aos nossos cursistas até o final do presente ano.

O cumprimento do horário nos obrigava a quase madrugar para chegarmos às 8 horas em Porto Alegre. À tardinha, era o caos do trânsito na BR 116 que nos arrastava até as 19 horas, aproximadamente, e dificultava o retorno para casa, em São Leopoldo. Tudo isso, porém, era esquecido no momento em que os encontros se desenrolavam num clima tremendamente amistoso. O fechamento das atividades com "O carteiro e o Poeta" e a brincadeira do "Amigo secreto" contribuíram para marcar essa característica de tornar ameno e prazeroso o desenvolvimento de um projeto profundo e muito sério, cujo maior beneficiado, sem dúvida, está sendo nosso aluno da escola pública. Desse modo, podemos dizer que nos orgulhamos de sermos parceiros desse desafio.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

COESÃO - em poucas palavras

Minha colega Luciane e eu anotamos alguns pontos importantes para iniciarmos nosso encontro do dia 24. Nosso texto ficou assim:

TEXTO não é um amontoado de palavras ou uma sequência de frases.
Para um texto ser bem formado, ele deve ser produto de alguns procedimentos lingüísticos e conservar alguns princípios, dentre eles, a COERÊNCIA e a COESÃO.
Ingedore Koch separa a COERÊNCIA da COESÃO, mas afirma que uma está estreitamente ligada à outra. São dois lados de uma mesma moeda - o texto.
A COESÃO, conforme um texto do TP5, pode ser comparada à linha com que se costura um vestido; ao cimento com que se faz dos tijolos um muro ou uma parede, ou uma casa.
A COESÃO = fenômeno interno que acontece entre os enunciados de um texto, o qual se diz que é coeso, quando seus vários enunciados estão organicamente articulados entre si.
A conexão desses vários enunciados é resultado da articulação das relações de sentido existentes entre eles. Essas relações de sentido são manifestadas por determinadas categorias de palavras, chamadas de CONECTIVOS ou ELEMENTOS DE COESÃO:
preposições, conjunções, pronomes, advérbios, numerais, sinônimos.
O uso adequado desses elementos garante a unidade do texto e a clareza das idéias nele expressas. (O contrário = sentido obscuro, incompreensão)
Tais NEXOS ligam partes do discurso e estabelecem relação semântica entre as partes do discurso (causa, conseqüência, finalidade, exclusão...) Alguns servem para expressar GRADAÇÃO dentre os componentes de uma escala:
Mesmo, até mesmo → Topo da escala.
Ao menos, pelo menos → plano mais baixo.
Atenção ao fazer a COESÃO nos períodos compostos, especialmente em períodos longos.
Devemos ter cuidado ao escrever: para quê? Como? Expressei claramente o que eu queria dizer?
A COERÊNCIA combina o texto no seu exterior, com a situação sócio-comunicativa, com suas finalidades; a COESÃO combina os textos no seu interior, ligando as partes para formar um todo. De qualquer forma, são parceiras. Mas é possível haver COERÊNCIA sem COESÃO, e vice-versa?
É através da COERÊNCIA que um texto faz sentido para os seus leitores ou ouvintes. Não precisa coincidir com a versão estabelecida no mundo real, mas deve ter uma continuidade de sentidos(como acontece com as histórias de ficção)- não se precisa acreditar naquilo, se é verossímil ou não.
COESÃO: nível micro textual; modo como o universo textual está ligado entre si, dentro de uma sequência;pode haver sequenciamento coesivo de fatores isolados, sem que haja texto.

COERÊNCIA: nível macrotextual; modo como o universo textual (conceitos, relações subjacentes da superfície do texto) se unem numa configuração acessível, relevante. Resulta do processo cognitivo operante entre interlocutores e não é só no texto.

COESÃO por antecipação de termos:
Ex.: José e Renato, apesar de serem gêmeos, são muito diferentes. Por exemplo, este é calmo, aquele é explosivo.
ANAFÓRICOS: ESTE e AQUELE - palavras que servem para retomar um termo já expresso anteriormente.

ANÁFORA: evita ambigüidade e a ruptura da coesão.
Ex.: O PT entrou em desacordo com o PMDB por causa de sua proposta de aumento de salário.

CATÁFORA: Remissão para frente:
Ex.: Ele resolveu devolver tudo: as cartas, as fotos, os presentes.

Uso de palavras /expressões que auxiliam na orientação (espacial/temporal):
acima, em baixo, abaixo, antes, depois, etc.
Existem algumas maneiras produtivas de estabelecermos COESÃO em um texto:
CONTEXTUALIZAÇÃO – uso de palavras do mesmo campo semântico.

ENCONTRO DO DIA 24/09/2009

1. Discussão e aprovação de uma nova versão do nosso Calendário Gestar II – 2ª estapa2.

2. OBJETIVOS:
2.1 Reconhecer as marcas lingüísticas responsáveis pela continuidade de sentido num texto;
2.2 Analisar mecanismos de coesão referencial;
2.3 Analisar mecanismos de coesão seqüencial;
2.4 Caracterizar a coesão como fundamental para evitar repetição desnecessária, ambigüidade e falta de clareza nos enunciados;

3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Conclusão do estudo da Estilística e do ESTILO;
3.2 Reflexão sobre:
Ficou clara a noção de ESTILO no nível da linguagem?
Ficou claro o objetivo da ESTILÍSTICA?
Qual a importância dos recursos expressivos ligados à palavra e ao som?
Qual a relação entre os tipos de discurso (direto, indireto,indireto livre) e alguns recursos expressivos da frase e da enunciação?
3.3 Apresentação do tema COESÃO (slides sobre o TP5)
3.4 Atividade prática: TP5 , p.143.
3.5 Apresentação e comentário dos slides "Ri melhor ..."
3.6 Tarefa de casa: escolher uma atividade sobre Coesão textual, no AAA5 – versão Professor, e aplicar em seus alunos.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

NARRADORES de JAVÉ - reflexão de uma cursista

Gestar II – Português
Cristina Domingues Lemos

Análise do filme Narradores de Javé [1]

A palavra tecida a partir de uma multidão de fios ideológicos,
serve de trama a todas as relações sociais em todos os domínios.
(Mikhail Bakhtin)
O enredo de Narradores de Javé não é linear, isto é, não segue uma seqüência cronológica, desenvolve-se descontinuamente, com retrospectivas, cortes e com rupturas do tempo em que se desenvolvem as ações. O tempo cronológico mistura-se ao psicológico, da duração das vivências das personagens. O espaço exterior se mistura aos espaços interiores (memória e imaginação das personagens).
Por conta disto, as mudanças de cenário acompanham as situações vividas pelas personagens, nos diferentes espaços e tempos.
No início, um contador de causos encontra sua platéia, às margens de uma represa, num ponto de travessia. Este cenário é visitado regularmente durante o filme, pois os interlocutores, de tempos em tempos, trocam impressões e debatem os fatos narrados. Já o cenário do causo própriamente dito, é uma comunidade muito pequena, perdida no sertão nordestino, chamada Vale de Javé. Neste cenário agreste, a odisséia do povo guerreiro de Javé começa a ser contada, e recomeça quando menos se espera. O causo, a narrativa vinculada a oralidade e a tradição, dá vida a esta história que tem a intenção de rememorar o passado.
Já na abertura do filme, as letras e os sinais de pontuação recebem destaque. Dançam, se encontram, interagindo também com outros objetos (tesoura, sinuca...). Até ideogramas aparecem para compor a idéia de mosaico de que seria apresentada no filme. Esta questão do letramento é abordada de diferentes formas durante a narrativa: na fala das personagens - “Eu que não sou das letras(...)”, nas divisas cantadas, na ideia de fazer um “trabalho científico”, até na ironia da placa pregada na soleira da porta do escrivão Antônio Biá – “Proibida a entrada de analfabetos”.
Excluído da sua comunidade, por ter se aproveitado de seu cargo e posição social para receber vantagens. Neste caso, escreveu cartas que, além de difamar a todos da comunidade, eram exageradamente mentirosas. A ira da comunidade, basicamente formada por analfabetos, levou Antônio Biá a viver bêbado e isolado de todos. O caráter desonesto de Biá reaparece quando o barbeiro oferece propina para aparecer como um dos destaques na história de Javé, e Biá aceita, sem pestanejar. Em alguns aspectos, Biá lembra um pouco Macunaíma – o herói brasileiro por excelência, o herói sem nenhum caráter.
Características de personagens da literatura de cordel também compõem a personalidade de Antônio Biá. Assim como João Grilo, por exemplo, Biá apresenta uma fina ironia, acidez nas críticas e uma falsa erudição, denunciada no uso de expressões como lembranças javélicas ou gróticas, históricas ou pré-históricas.
Apesar de tudo, Antônio Biá é visto como o único que poderá ajudar o povo de Javé, registrando em livro a história gloriosa de Javé. O livro é chamado, inclusive, de o Livro da Salvação. Ele deve transcrever a Odisséia de Indalécio e Maria Dina, além de recuperar detalhes, marcas e provas, para tornar científico o seu registro.
A tradição oral em Narradores de Javé é apresentada não só nas histórias dos mitos de criação da comunidade, mas também nas variações deste mito. Ao aparecer ora como homem, ora como mulher, sertanejo ou ex-escravo, Indalécio reencarna a questão do mito que se transforma através da oralidade do povo que o perpetua em seu imaginário.
Os ditados populares, marcas da cultura oral, também aparecem no filme: “Quem muito fala, dá bom dia a cavalo.” Aliás, as citações de Antônio Biá talvez sejam a única ligação da comunidade de Javé com a cultura letrada ou contemporânea: Clonado em miolo de pão, Einstein ou Santo Agostinho, saionara, formiga ninja, habeas corpus com corpus cristi, entre outras.
Biá é homem que “só sabe escrever a lápis”. Entretanto, escritor criativo, é capaz de “melhorar” algum trecho da narrativa e de criar imagens como o “mar de bois” ou soluções para o roteiro como “sapatos” para o boi roubado. Para a comunidade, entretanto, o que entendiam de histórias escritas se restringia a ver que a mão deveria se mexer sobre o papel, para que algo estivesse realmente sendo escrito.
Assim com Biá levou ao povo de Javé a possibilidade de ter contato com o conhecimento através da leitura e das trocas realizadas entre letrados e não-letrados, o professor, em sala de aula, também será o condutor dos alunos tanto à literatura quanto a cultura contemporânea. Será ele, inicialmente, um escrivão, mas deverá promover seus alunos também a pequenos escritores, sujeitos em seu lugar histórico, capazes de transformá-lo através de seu discurso e intervenções no contexto social.
[1]Ficha Técnica - Título Original: Narradores de Javé. Lançamento (Brasil): 2003. Direção: Eliane Caffé.

domingo, 20 de setembro de 2009

REFLEXÕES

No dia 17, os cursistas também apresentaram a tarefa de casa distribuída no encontro anterior. Tratava-se da atividade do AAA 4, Versão do Professor. O assunto é a intertextualidade. As cursistas que trabalham com 5ª ou 6ª série disseram que julgaram difícil essa atividade para seus alunos, especialmente devido ao conteúdo dos textos. Um deles trazia o título de ISTAMBUL.
Interessante o depoimento de um cursista que relatou o seguinte: parte da turma esteve no laboratório de informática, onde localizaram geograficamente Istambul. Esse grupo, ao ser proposto o trabalho, logo se lançaram às atividades, ao contrário daqueles que não foram ao laboratório, portanto, não tinham noção de onde fica este local e não se sentiam motivados a trabalhar com os textos, mesmo após explicações e desenhos no quadro por meio dos quais o professor tentava explicar-lhes onde fica Istambul. Foi necessário muito mais esforço para se conseguir que os alunos do segundo grupo fizessem a tarefa.

ENCONTRO DO DIA 17/09/2009

Nesse dia, estudamos a COERÊNCIA TEXTUAL e a ESTILÍSTICA. Primeiramente, vimos os princípios da textualidade, centrando-nos na concepção de texto. Acho oportuno, aqui, citar a voz de Umberto Eco ao afirmar que "O texto é uma máquina preguiçosa, esperando que o leitor faça a sua parte". Isso porque a coerência também é um princípio que não é propriedade imanente do texto, mas que depende de aspectos cognitivos, conhecimento de mundo do leitor, além da situação sociocomunicativa, das finalidades e do objetivo do texto.
Usamos vários exemplos em nossas reflexões sobre texto coerente. Uma das ilustrações, desse encontro, foi um poema encontrado em Marcuschi (Produção textual, análise de gêneros e compreensão, p.120):

Subi a porta e fechei a escada
Tirei minhas orações e recitei meus sapatos.
Desliguei a cama e deitei-me na luz

Tudo porque
Ele me deu um beijo de boa noite...
(Autor anônimo).

Nessa ocasião, também recebemos a visita de nossa coordenadora, a Prof.ª Lucrécia, pois existe a possibilidade de fazermos algumas trocas em nosso cronograma, isto é, transferirmos alguns encontros de sábados para quintas-feiras, como normalmente já vem ocorrendo.
Em vista disso, faltou-nos o fechamento do assunto ESTILÍSTICA. Isso será feito no próximo encontro o qual acontecerá no próximo dia 24.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

LeiturAção


Trata-se de um projeto de leitura, de São Leopoldo, organizado pela Prof.ª Lucrécia Furmann - Coordenadora Administrativa e Pedagógica do Gestar II - e apoiado pela Secretaria Municipal de Educação. Foram selecionadas algumas escolas, alguns escritores e seus respectivos livros para dar início a um plantio que está começando pequeno. Esses livros foram doados às escolas pela Secretaria e as professoras - a maioria do GESTAR II - foram convidadas a desenvolver um trabalho que vá além da leitura das obras. EM data já aprazada, os escritores virão às escolas para contatar com seus leitores. Além disso, haverá encontros de formação para as pessoas envolvidas no projeto. Estamos construindo o começo de um sonho alto, que deseja atingir mais cabeças para juntos podermos formar um leitor ativo, crítico, capaz de intervir na sociedade.

TRABALHANDO EM GRUPO




No encontro do dia 3 de setembro, demos conta das três úlitmas unidades do TP4. Foram organizados grupos que se encarregaram de ler, destacar idéias principais e apresentá-las ao grande grupo a posteriori. Essa apresentação podia ser sob a forma de esquema ou de mapa conceitual. Uma cursista, a Cristina Lemos, foi ao computador e demonstrou-nos não só o mapa conceitual de sua turma, como também nos ensinou como fazê-lo e indicou o site onde localizar um programinha especial que contém as orientações sobre a execução de mapas conceituais.

ATENDIMENTO no PLANTÃO


Disponibilizamos aos cursistas de Língua Portuguesa atendimento em horário especial, sob a forma de plantões, quando eles podem vir conversar conosco sobre alguma de suas dificuldades relativas às suas ações no Projeto Gestar II. Em geral, as dúvidas se relacionam à elaboração e desenvolvimento de seus projetos. No último dia 10 de setembro, atendemos a três cursistas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NARRADORES DE JAVÉ

“Ler e escrever não são apenas habilidades estabelecidas em torno da decodificação; muito mais que isso, saber ler significa apropriar-se das diversas competências relacionadas à cultura orientada pela palavra escrita, para dessa forma atuar nessa cultura e, por decorrência, na sociedade como um todo”.
(SCHOLZE, Lia e Tania M.K. Rösing. Teoria e práticas de letramento. MEC. 2007, p.9)

No encontro de hoje, o tema foi LETRAMENTO. Vimos uma entrevista da Magda Soares e assistimos ao filme "Narradores de Javé". Como tarefa de casa, os cursistas devem elaborar um texto dissertativo, a fim de analisarem o conteúdo da narrativa, conforme os seguintes passos:

Cenário de início, do meio e do fim do filme;
Gênero textual que serve para conduzir a narrativa;
Filme repete clichês da maioria dos filmes brasileiros;
O começo do filme é marcado por um episódio com um determinado significado;
O papel do escriba naquele comunidade;
Os traços da oralidade daquela comunidade;
O processo de construção da escrita do personagem que faz o papel de escriba;
A relação entre a oralidade e a escrita da comunidade;
As práticas de letramento da comunidade de Javé;
Relação entre ser alfabetizado e ser letrado no filme;
Atividades práticas em que o professor exerce o papel de escriba em sala de aula;
Importância do papel do escriba na construção da leitura e da escrita.

GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS

No encontro do dia 13 de agosto, nosso tema de estudo e reflexão foram esses dois conceitos: gênero e tipo textual. Para sistematizar as ideias decorrentes, os cursistas organizaram cartazes que foram apresentados pelos grupos.
Depois, partimos para uma análise de texto, com o objetivo de localizarmos as diferentes sequências tipológicas que formam a sua estrutura. Foi difícil, mas o grupo debateu e gostou desse exercício.

domingo, 16 de agosto de 2009

GESTAR II no recesso

Mesmo durante o recesso forçado a que nos submetemos, nésse início de4 agosto, o Gestar, em São Leopoldo, funcionou. Tivemos um encontro bem produtivo no dia 13. Conseguimos trabalhar com a tipologia textual e, sem poder ser diferente, reforçar noções sobre gêneros textuais. Os cursistas fizeram cartazes sobre as diferentes sequências tipológicas, para sistematizarem e socializarem as características e as marcas de cada uma. Além disso, participaram de uma análise de um texto, a fim de identificar as diferentes sequências ali encontradas. Foi uma manhã bem produtiva, quando foi lembrada ainda a importância do plantão pedagógico, previsto para, num momento particular, discutir e aprimorar o projeto a ser desenvolvido com os alunos nas escolas dos cursistas. Os cursistas também entregaram uma tarefa sobre o gêncro poético, distribuída no encontro anterior.

domingo, 19 de julho de 2009

Vozes dos cursistas

Três cursistas falaram sobre o andamento do Gestar II no que se refere aos conteúdos, aos procedimentos metodológicos e ao seu aproveitamento:
1) Penso que seja mais importante ser liberado para o curso do Gestar II do que cumprir horário de planejamento na escola;
2) O conteúdo e o material são excelentes. Indicam caminhos para a mudança;
3) Sugiro que, no Ensino Fundamental, sejam promovidos encontros de professores, por disciplina, assim como ocorre na EJA.

CURSISTAS EM TRABALHO







ENCONTRO do DIA 16 DE JULHO.

RELATÓRIO DO ENCONTRO DO DIA 16/07/09.

1.Recados:
1.1 No próximo encontro, trazer o TP3 para ser concluído. Alteramos o programa inicial, para darmos conta do tema LEITURA, fundamental para o projeto.
1.2 Possibilidade de atendimento em regime de APOIO – proposição de um calendário a ser agendado previamente via e-mail com possibilidades de outros horários, desde que agendados, podendo acontecer até na escola do cursista.
1.3 Será enviada, por e-mail, uma tarefa sobre texto poético a ser feita em julho e entregue no próximo encontro.
1.4 Foi apresentado o Plano Nacional do Livro e da Leitura (de modo especial, foi chamada a atenção para sua finalidade: melhorar a capacidade leitora dos brasileiros).
1.5 Foi pedido pontualidade a todos os encontros, para se conseguir um melhor rendimento.
1.6 Foram colhidos três depoimentos avaliativos sobre o andamentos dos trabalhos de nosso grupo, com relação aos conteúdos, aos procedimentos metodológicos e ao aproveitamento do cursista.
1.7 A Prof.ª Lucrécia esteve presente e divulgou o curso “La Machinerie de L’Art”, que acontecerá nas noites de 10 a 14 de agosto, no horário das 19 às 21 horas, na Biblioteca Municipal Vianna Moog. Quem quiser participar tem que se inscrever no site da SMED. Cada escola terá 2 vagas disponíveis (de graça) para seus professores.

2. Atividades:
2.1 Apresentação do Plano Nacional do Livro e da Leitura

2.2 Apresentação do texto Trafelnos e reflexão sobre o mesmo.

2.3 Apresentação de slides sobre a Leitura em sala de aula

2.4 Leitura da crônica A pedagogia do Crime – Moacyr Scliar

2.5 Exercícios sobre a leitura e suas diferentes etapas na crônica de Scliar. Análise lingüística desse texto.

2.6 Reflexão e Comentários sobre as principais idéias contidas nos textos: Leitura nas diversas disciplinas I e Leitura nas diversas disciplinas II.

2.7 Apresentação, discussão e fechamento de um calendário de reuniões de apoio aos cursistas.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

VARAL DE POESIAS - estilizado


No dia 2 de julho ...

Nesse dia, numa manhã gelada, no Polo de Educação a Distância do nosso município - vocês podem apreciar a foto dele acima - esteve presente em nosso encontro uma colega, supervisora da Secretaria da Educação - Prof.ª Adriana - para falar com nossos cursistas sobre projeto. Ela relatou sua experiência com um projeto sobre O Respeito e foi desenvolvendo relações com um proposta semelhante sobre Leitura. Penso que o pessoal aproveitou bastante.

Depois disso, houve relatos dos cursistas. Primeiro sobre uma atividade sobre identificação e classificação com diferentes gêneros colocados em uma envelope distribuído aos diferentes grupos e executado na sessão anterior.

Em segundo lugar, foi a vez de socializarem sua experiência de uma aptividade do AAA3. Vieram coisas boas. Destaco o varal de poesias, aplicado pela Prof.ª Eden que até promoveu visitações à sua sala de aula, onde estava exposto o varal. Os visitantes precisaram até preencher uma ficha de avaliação sobre o trabalho dos alunos. Foi bem interessante.

Encontro do dia 2 de Julho




quarta-feira, 24 de junho de 2009

PREOCUPAÇÃO

Tenho percebido que meu grupo está meio inseguro com relação ao PROJETO a ser construído. Então, minhas colegas e eu estamos organizando uma intervenção especial para o próximo encontro. Desse modo, penso, inclusive, em sugerir uma SEQUÊNCIA DIDÁTICA como um alternativa viável em termos de metodologia para ensinar gêneros textuais.
Para isso, penso trabalhar com o seguinte texto:

Seqüência didática e ensino de gêneros textuais
Autora: Heloísa Amaral (Mestre em educação e pesquisadora do Cenpec)
O que são seqüências didáticas?
As seqüências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação. [ ...]
As seqüências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?
Não. Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.
Por que usar seqüências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa?
Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo. Ao organizar uma seqüência didática, o professor pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final.
Outra vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende.
O que é preciso para realizar seqüências didáticas para os diferentes gêneros textuais?
É preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem que os alunos já têm desse gênero. Isso é necessário para que a seqüência didática seja organizada de tal maneira que não fique nem muito fácil, o que desestimulará os alunos porque não encontrarão desafios, nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se com as atividades.
Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e auxiliar uns aos outros.
Quais as etapas de realização e aplicação de uma seqüência didática de gêneros textuais?
Para organizar o trabalho com um gênero textual em sala de aula, sugerimos a seguinte seqüência didática:
Apresentação da proposta
Partir do conhecimento prévio dos alunos
Contato inicial com o gênero textual em estudo
Produção do texto inicial
Ampliação do repertório
Organização e sistematização do conhecimento: estudo detalhado dos elementos do gênero, suas situações de produção e circulação
Produção coletiva
Produção individual
Revisão e reescrita
02/06/2005

quinta-feira, 18 de junho de 2009

ENCONTRO DO DIA 18/06/09
1.RECADOS:
1.1 Alteração no calendário: troca do dia 20/08, para o dia 13/08. Explicar o motivo. Viabilizar a troca.

1.2 Cursistas alimentarem seu portifólio: todo o material trabalhado até agora: soneto de motivação, cronograma, respostas do texto lido.
(Não deixar para alimentar o portifólio na última hora. Portifólio = ferramenta que auxilia na sistematização do acompanhamento e na avaliação dos professores em sua formação, pois permite uma prática reflexiva apontando para os avanços e as limitações das práticas docentes, permitindo, ainda, a auto-avaliação do professor. Então, esse instrumento oportuniza um processo avaliativo, contínuo, reflexivo, cumulativo, formativo, pois ele será o comprovante de todo o investimento do professor em sua formação e na do aluno.)

1.3 Reflexão/discussão sobre o papel do professor na realidade atual
Vídeos: * F:// Arquivos Gestar II //Chico Anísio
*F:// 2009// Gestar II São Leo // O sapo professor

2. REVISÃO DA AULA PASSADA
2.1 Apresentação do esquema resumo do Guia Geral
* F://2009//Gestar II Orienta// RESUMO esq guia Geral

3. Leitura texto: Gêneros textuais: definição e funcionalidade (Luiz Antônio Marcuschi)
Leitura e comentário sobre as perguntas de interpretação do texto.

4. Gêneros textuais na escola. Exibição em power point .Comentários. Entrega do texto sobre o tema para leitura em casa.
* F://Arquivos Gestar II // Gêneros Textuais.

5. 1.Consultando o TP 3, em subgrupos, executar as tarefas:
5.1.1 Elaborar um conceito de TEXTO;
5.1.2 Elaborar um conceito de GÊNERO TEXTUAL;
5.1.3 Elaborar um conceito de competência sociocomunicativa;
5.2.Analisando os textos de cada envelope, executar as tarefas:
5.2.1 Separar e identificar os textos literários dos não literários;
5.2.2 Escolher três textos e dizer qual é a sua finalidade de uso;
5.2.3 Dizer algo sobre o SUPORTE dos textos escolhidos.
5.3. Identificar o gênero de 5 textos presentes no envelope.

6. Entrega e comentário sobre as situções-problema coletadas:
* F:// 2009/ Gestar Orienta/ Projeto
Como detectou-a?
Quem participou?
O que foi levado em consideração?
Entrega do trabalho.

7. Escolher uma proposta das Unidades 9 ou 10 para desenvolver com seus alunos um AVANÇANDO NA PRÁTICA.

OBSERVAÇÃO: Tivemos um encontro muito produtivo. Só faltou a tarefa nº 6 e a socialização das tarefas do item 5.

terça-feira, 16 de junho de 2009

TRABALHO ATUAL

Estamos em tempo de semeadura, mas continuando o preparo da terra. Deixando as metáforas de lado, vamos ao que de fato a conteceu.
Minha colega Luciane e eu temos estudado muito os conteúdos que devemos repassar aos colegas. Além disso, temos organizado nossos materiais de registro de nossa formação. Além do material do GestarII, vimos utilizando um livro do Marcuschi (Produção textual, análise de gêneros e compreensão); um do Paulo Freire (A importância de ato de ler); um de Branca Granatic (Técnicas Básicas de Redação) entre outros.
O último traz boas sugestões sobre a sequência tipológica descritiva.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

LARGADA INICIAL

No dia 4 desse mês, tivemos nossa primeira oficina. Após as apresentações (da coordenadora, da formadora e dos cursistas), passamos para a análise do cronograma previsto, depois, foi a vez do manuseio do material, nos atendo, especialmente, ao GUIA GERAL. Foram muitas as indagações. Todos mostraram-se muito preocupados com a construção do seu PROJETO, bem como com as horas de estudo que terão que dispensar ao longo do GESTAR II para darem conta de suas tarefas. A par disso, porém, mostraram-se dispostos a enfrentar o desafio assumido. Organizaremos uma lista de discussão para ficar mais fácil nossos contatos.
A largada foi dada, vamos ver como chegaremos ao final de nossa corrida rumo a uma educação de mais qualidade.

Juraci

domingo, 24 de maio de 2009

SUCESSO

Olá, pessoal!

Podemos dizer que a largada inicial do GESTAR II, em São Leopoldo, foi muito boa. A Secretária Municipal de Educação esteve presente conosco durante todo o evento. Houve muita participação dos professores presentes, especialmente após a apresentação do vídeo sobre "Os saberes e o sabores da Educação".

Esperamos que nossa marcha continue firme e forte!

Juraci

quinta-feira, 21 de maio de 2009

IMERSÃO

Colegas,

o GESTAR II nos absorve totalmente. Estamos imersos nesse mar de teorias, reflexões, discussões, planejamentos, tudo num caldeirão, em que muitas cabeças pensam e agem por uma nobre causa: a educação.
Força, pois esse é o caminho que poderá garantir um mundo mais justo e fraterno para todos nós.

Juraci

Expectativa

Olá pessoal!

Aqui, em São Leopoldo, estamos nos preparando para a abertura oficial do GESTAR II, que acontecerá no próximo sábado, dia 23 de maio. Está quase tudo pronto. Acho que vai ficar bem legal. Só falta a adesão de mais professores, o que ainda está dentro do prazo previsto.

Boa sorte para todos nós!

Juraci