O objetivo desse encontro era o de identificar os pontos de vistas nas interações humanas;
1) Começamos com a leitura de um poema de Mário Quintana (Ler é Saber nº 3 – 2009)
Seiscentos e sessenta e seis
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas: há tempo...
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, passaram sessenta anos...
Agora é tarde demais para ser reprovado...
E se me desse – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre, sempre em frente...
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das
horas
2) Questionamos sobre qual o significado de uma semana para cada um dos cursistas. Em seguida, trocamos idéias sobre a questão tempo.
3) Depois passamos à leitura do texto e aos exercícios propostos: Uma semana e vários pontos de vista (118 – AAA1)
4) Fizemos, também, leituras e comentários do TP1 sobre O ponto de vista, incluindo a Charge do Quino p. 146 TP 1
5) Por fim, assistimos ao filme O ponto de Vista.
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São interessantes os comentários sobre o filme O ponto de vista. Variam sobremaneira. De novo aparece a questão do conhecimento de mundo de cada um, sua sensibilidade e experiências, especialmente, no vasto mundo da sétima arte. Particularmente, penso que esse filme serve,de modo especial, para ilustrar a questão do ponto de vista,só que exige uma certa dose de paciência, pois aquele ir e vir ao que parece ser o clímax da história pode confundir o espectador. Na verdade, a sequência da narrativa tem que ser alinhavada com bastante acuidade antes de ser definitivamente costurada, porque ela é construída de partes que só podem ser relacionadas ao final, como se fossem peças de um quebra-cabeça. Ainda, poderiam ser deixados de lado os exageros da violência sem consequências, como a perseguição do herói aos bandidos, quando seu carro bate e se retorce todo, mas o mocinho não morre. Isso tudo ele faz para salvar um presidente americano muito bonzinho.
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